Pesquisaí

sexta-feira, fevereiro 19

Q c vai fazer com esse ovo, meu filho?

Inovação. Conceito estranho, andrógino, sofisticado até não poder mais, e pop. Hoje é moda inovar, os pop managers vão por aí falando o que a galera sempre fez: "se eu não criar algo novo os vampiros vão vir copiar e a graça acaba". Pois bem, a inovação era interna, em grandes departamentos de Pesquisa e Desenvolvimento, com tecnologias muitas vezes criadas e sem uso naquele modelo de negócio. É aí que surge um conceito bacana, com a maturação média das leis de propriedade intelectual, informação bombando e globalização rolando; Henry Chesbrough -é, o cara é brow- estuda a produção da inovação em redes abertas interempresariais, o que chama de Open Innovation. É tema de estudo sério nas pós-graduações em engenharia industrial. Henrique vem ao Brasil de vez em quando, e a Época chamou ele pra uma conversa. Taí embaixo.


Íntegra da entrevista com Henry Chesbrough publicada pela Época Negócios.
Por Rafael Barifouse

Época NEGÓCIOS - O senhor poderia explicar o que é inovação aberta?

Henry Chesbrough - O modelo anterior, de inovação fechada, era de auto-suficiência. Fazia-se tudo por conta própria e não se contava a ninguém. Hoje, o conhecimento está em todo lugar e as companhias têm de usar melhor idéias de fora. Não é necessário nem esperto fazer tudo sozinho. A pesquisa está encarecendo, o ciclo de produtos está encurtando, e é preciso trabalhar mais duro para recuperar o investimento. Ser mais aberto permite não só poupar dinheiro, mas também tempo e compartilhar riscos. Mas a abertura não é só na entrada, também deve ser na saída de idéias da empresa. As companhias devem deixar outros usarem suas idéias para levá-las ao mercado em outros negócios. Isso é o que faz o sistema funcionar.

EN- Mas há o receio de compartilhar demais, que leva companhias a manter parte de suas pesquisas para si, não?

Henry Chesbrough - A IBM é um exemplo: doa patentes de software, mas também licencia muitas outras e ganha bilhões com isso por ano. A Intel trabalha com universidades na pesquisa de semicondutores, mas a tecnologia dos chips pertence basicamente a ela. A empresa se abre para parceiros, que ajudam a criar valor para os seus produtos, mas para transformar esse valor em algo rentável, é preciso ser mais proprietário. Senão a empresa não faz dinheiro e não se sustenta a longo prazo.

EN- Como decidir o que deve ser compartilhado?

Henry Chesbrough - Esta é a arte da inovação aberta. A P&G compartilha a maioria de suas tecnologias, mas o faz três anos depois de seus produtos chegarem ao mercado. Com isso, está sempre à frente e faz com que outros a sigam. No Google, você pode usar muitos serviços sem gastar nada, mas a forma exata como a empresa os constrói, a tecnologia por trás, ela guarda para si. A regra é: você quer ser aberto ao criar valor e fechado quando quer capturar uma parte dele para si. Uma companhia nova deve ser aberta para que as pessoas a encontrem, usem e a considerem valiosa. Quando se estabelecer, pode pensar em quais pontos pode ser mais fechada.

EN- Então o modelo de inovação fechado não está morto como dizem?

Henry Chesbrough - O modelo fechado sobrevive dentro de um modelo mais aberto. No modelo aberto, é muito mais valioso ser um integrador do sistema de inovação, como faz a IBM hoje em dia ao oferecer produtos e serviços criados por terceiros. É preciso pensar como as peças se encaixam. Mas isso requer P&D interno para descobrir como fazer.

EN- Na inovação aberta, parceiros ajudam a criar produtos e as estratégias em torno deles, mas uma empresa é a responsável pelo lançamento e pelas receitas. Como esse parceiros devem ser recompensados pela sua ajuda?

Henry Chesbrough - Pessoas de tecnologia tendem a pensar que merecem a maior parte do quinhão, porque se consideram mais inteligentes e por terem a propriedade intelectual. Obviamente, os custos devem ser pagos e o lucro repartido. A tecnologia ainda é muito importante, mas é preciso ir além dela e analisar o mercado para entender de onde vem o valor de seu produto e qual parte cabe a quem. Acredito que quem conquista clientes e os faz feliz, que é de onde vem o maior valor, deve levar a maior parte.

EN- No seu livro, o senhor cita casos da área de tecnologia como Intel e IBM. A inovação aberta é restrita às empresas high-tech?

Henry Chesbrough - Não. Leon, no México, é uma cidade dedicada a fazer sapatos, que não são produtos de alta tecnologia. Desenvolvi com eles um projeto para descobrir como vender para os hispânicos americanos, que serão 75 milhões em 2010. Eles estão preocupados com a chegada dos produtos chineses, que são muito mais baratos. Uma saída é subir de patamar e criar uma imagem mais nobre para os sapatos deles, encontrar mercados pouco explorados. As empresas de lá não conseguirão fazer isso sozinhas. Elas vão precisar de uma série de parcerias para fazer isso e com a rapidez necessária.

EN- O senhor publicou seu primeiro livro em 2003. Como o conceito de inovação aberta evoluiu desde então?

Henry Chesbrough - No primeiro livro, eu foquei em P&D e na comunidade de tecnologia, mas comecei a falar com outras empresas depois e vi que muitas enfrentavam dificuldades com o lado de negócios. No meu segundo livro, falo sobre como se abrir também nessa área de estratégia e marketing para solucionar problemas. Significa pensar o que define um modelo de negócio, como avançar e quem já fez isso. Se você pensa inovação em pesquisa, você só vai até um certo ponto. Ao incluir mais áreas, você pode inovar em modelos de negócios e isso pode ser muito valioso.

EN- O que é um modelo de negócios aberto?

Henry Chesbrough - É usar várias fontes para pensar a criação e captura de valor em seus produtos. Por que uma empresa deve fazer pesquisa de marketing só sobre si? Por que não fazer para as outras também? Muitas companhias não compartilham pesquisas, mas só assim se você realmente vai entender o mercado. Um outro exemplo é a Samsa, a engarrafadora da Coca-Cola no México. Ela presta esse serviço para outras empresas e ganha experiência com isso. Ao se abrir, uma empresa transforma um centro de custo em um centro de lucro ao cobrar de parceiros por serviços que você teria de fazer também para si.

EN- Porque o senhor considera mais difícil inovar em um modelo de negócios do que em tecnologia?

Henry Chesbrough - Temos boas experiências de décadas para inovar em produtos e tecnologia, mas ainda não criamos bons processos para fazer isso em modelos de negócios. Ambos os casos são difíceis. Mas há uma área inteira de engenharia só para pensar novos produtos. No modelo de negócios, é preciso relacionar a tecnologia com operações e estratégia, que são pensadas em lugares diferentes por pessoas diferentes. Você tem de reunir tudo, o que é mais complicado.

EN- O modelo de inovação aberta surgiu a partir do modelo anterior fechado. Sem tradição em pesquisa por empresas e com muito desse trabalho feito em universidades, o Brasil não teve esse modelo fechado. Podemos criar um modelo de inovação aberta a partir do nada?

Henry Chesbrough - Sim. México e Espanha também não têm tradição em pesquisa e consideram a inovação aberta útil para criar um nova mentalidade colaborativa. Essas regiões querem crescer, mas não podem fazer grandes investimentos. A cooperação de pessoas em áreas de interesse comuns para avançar mais rápido. Você precisa de parques e universidades, porque esses lugares têm pessoas que sabem como o sistema funciona e como ele vai se comportar no futuro. Você precisa investir em pesquisa de longo prazo e na experimentação de modelos de negócios. Você precisa de capital para sustentar tudo isso. Com as peças no lugar, vira uma questão de capital humano, talento e conhecimento, e o Brasil tem muito disso.

EN- Como criador do conceito de inovação aberta, no que o senhor está trabalhando agora?

Henry Chesbrough - Em três questões: ir mais a fundo no gerenciamento da propriedade intelectual e fazê-la de forma mais aberta e colaborativa, pensar inovação em serviços por meio dessa abordagem aberta e buscar uma visão mais global do fenômeno. Nos últimos meses, viajei para vários paises e quero criar centros pelo mundo, como fiz na Holanda e na Bélgica. Vamos fazer um no Brasil e há outro a caminho na Suíça e no Japão. Não posso levar esse conceito à frente globalmente sozinho. Numa mentalidade de inovação aberta, busco pessoas inteligentes para conectá-las e promover trocas de experiências e informação.

EN- Quais são os principais desafios da inovação aberta?

Henry Chesbrough - O principal é a mentalidade. Organizações grandes e bem sucedidas têm orgulho de suas próprias realizações, superestimam suas habilidades e subestimam as de outros. Se elas não pensaram em algo, é porque não é bom. Se fosse, já teriam criado. É algo difícil de superar. No lado de negócios, há um equivalente: pensar que uma tecnologia deve ser usada primeiro por quem a inventou e, caso não o faça, ninguém mais pode usá-la. Isso não faz sentido. Se você não vai usar algo, deixe que alguém use. A propriedade intelectual historicamente é gerenciada pelas companhias de uma forma defensiva. Temos de pensá-la de forma mais aberta. Você pode licenciar algo para ganhar um dinheiro adicional ou compartilhar para criar padrão técnico na sua área. Há também o desafio de empresas trabalharem com universidades. Nesse modelo, os dois lados precisam mudar.

EN- E como mudar essa mentalidade?

Henry Chesbrough - Pelas companhias que estudei, só um choque é capaz de fazer as pessoas perceberem que é preciso mudar a forma se inova. Empresas que vão bem não farão isso. Quando ocorre esse choque, a liderança da empresa precisa transformar a crise em oportunidade. Nos casos mais bem sucedidos, havia líderes dizendo que não era possível mais fazer negócios daquela forma. A mudança precisa vir do topo.

segunda-feira, fevereiro 15

Foutonlogia

GoDJ

Deus, do verbo dar. Singular pelo gênero, plural pelo número; Grandioso pela massa, suave pelo vinho. Mas não procure ser demiurgo..rs

domingo, fevereiro 14

11 Regras atribuídas a Bill Gates

Pensei em filosofar sobre o número 11 e sua fonética, significado na base decimal, soma pitagórica, significado na base 33 do rito escocês, da base 20 maia, na base 12 astrológica, mas decidi não fazê-lo por falta de tempo agora, tá muito é tarde, mas a informação tinha que vir para o blog. Aí vai então: 11 adágios atribuídos à Bill "DOS" Gates.

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1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.

2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

3. Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!

9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

10. Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

11. Seja legal com os CDFs. Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

quarta-feira, fevereiro 10

Rapidinhas

Guia prático para a ciência moderna:

-Se se mexe, pertence à biologia
-Se fede, pertence à química
-Se não funciona, pertence à física
-Se ninguém entende, é matemática
-Se não faz sentido, é psicologia

*

Você soube que um biólogo teve gêmeos?
Ele batizou um e manteve o outro para controle.

*

Estatísticas são iguais a biquínis; o que elas revelam é sugestivo, mas o que elas escondem é essencial.

domingo, fevereiro 7

Mercari à la Fête

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala. Você manda um bilhetinho pra ela dizendo: “Oi, sou muito bom de cama. Está interessada?” – Isso é Marketing Direto.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala. Você dá um toque em seu amigo. Ele chega pra ela e diz: “Oi, meu amigo ali é muito bom de cama. Está interessada?” – Isso é Propaganda.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala. De alguma maneira você descobre o telefone dela. Você telefona, bate um papinho e diz: “Boa noite, a srta estaria interessada em um rapaz bom de cama? Estarei lhe enviando agora maiores detalhes…” – Isso é Telemarketing.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala. Rapidamente você junta a galera e inicia uma discussão sobre a importância de ser ter alguém bom de cama sabendo que algumas meninas do grupo vão citar o seu nome. Depois de lhe elogiarem você parte pra papear com a menina – Isso é mídia social.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala. Você chega perto dela com a melhor roupa, usa o melhor perfume, dá o melhor sorriso e começa a conversar. É super educado, anda com charme, abre a porta pra ela. Depois olha pra ela e diz: “Sou muito bom de cama também. Está interessada?” – Isso Campanha de Marketing.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala. Você a reconhece, vai até ela, refresca a memória e a faz rir. Então diz: “Continuo bom de cama. Está interessada?” – Isso é Manutenção de Clientes.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala. Ela vem até você e diz: “Oi, ouvi dizer que você é muito bom de cama. Está interessado?” Isso é Poder da Marca!!!

Sobre Designers

1. Há milhões e milhões de designers no mundo. (Ah, esse n é um bom motivo para não se casar!)
2. São egoístas e egôcentricos. (Somos realistas)
3. Todos tem salários baixos. (Mentira. Alguns trabalham por permuta.)
4. Não aceitam críticas (recebem mas não as entendem). (Você tentaria consertar a obra divina? Tema os raios que vêm do céu!)
5. Eles odeiam outros designers. (Outros, no masculino)
6. Não sabem somar nem subtrair quando vão ao mercado. (Sabemos sim, apenas não vemos sentido nisso)
7. Não sabem mudar uma lâmpada sem fazer um esboço. (Ah, é ruim sermos precavidos?)
8. Gostam de ver os créditos completos do filme (e cenas cortadas). (só os de entradas e quanto as cenas… poxa, alguns segundos que podem mudar todo o contexto do filme!)
9. Não deixam você decorar a sua casa. (A mesa de cabeceira é sua, ok?)
10. Tudo é um grande brainstorm (tempestade de ideias). (Muita merda e pouca coisa que preste. Defina melhor a vida.)
11. Você nunca saberá se os documentos e credenciais são reais ou adulterados. (Você não viu NADAAAAAA…)
12. Fazem montagem com suas fotos. (e retirar suas espinhas)
13. Mantêm revista e qualquer coisa que tenha fotos no banheiro. (Principalmente a com função educativa, como todo homem)
14. Idolatram pessoas totalmente desconhecidas (Bansky, Sagmeister, Basquiat, Paul Rand, etc.). (Quem? Hehehehe)
15. Tira fotos para seu diário todos os dias. (Nem todos nós somos emos)
16. Acham que tudo pode ser resolvido com um Shape ou uma nova Layer. (Ah, qualé, ajuda sim!)
17. Tudo é justificado a esquerda, direito e centro, pelo menos quando estão atrasados. (Preto, cinza e branco. Igual vocês, oras!)
18. Todos odeiam a fonte “Comic Sans” (e amam Helvetica). (Todos quer dizer TODO SER HUMANO DE BOM GOSTO)
19. Tomam bebidas de qualquer espécie apenas porque gostam da embalagem. (Cuspimos quando vocês não estão olhando)
20. Eles roubam placa da rua e orelhões telefônicos. (Grunge é cool)
21. Roubam cartazes de shows e eventos e te fazem passar vergonha. (Pior vocês que roubam copos de bares)
22. Amam ténis com cores estranhas e bizarras. (Bizarro é tênis prata, ô!)
23. Usam all star com roupa social e acham o máximo (Cuidado ele pode usar isso no casamento). (Estilo é como braço, uns tem, outros não)
24. Tem sempre marcas de tintas em suas mãos. (Papo, as vezes temos calos de mouse e LER)
25. Eles ficam irritados com as palavras: bonito, feio e artista. (Não se o BONITO for direcionado a nossa pessoa)
26. Eles precisam consultar o Pantone antes de se vestir para saber a combinação correta e para ter um contraste legal. (Amadores fazem isso. Profissionais conhecem a tabela decorada)
27. Eles odeiam Office (Word, Excel, PowerPoint, Publisher). (Odiamos amadores, isso explica muita coisa)
28. Acham que podem salvar o mundo com um cartaz bonito. (Tem gente que acha que pode salvar o mundo com uma tag no Twitter)
29. Eles sempre sabem tudo todo o tempo. (Oniciência é uma das virtudes de se ser divino)
30. Gostam de músicas “Indie” (Aquela música que metade da humanidade nunca ouviu falar). (E que vocês pagam pau quando ouvem ao nosso lado)
31. Criam suas piadas locais, e vão rir daquele video que você achou sem graça no Youtube. (Humor refinado, já ouviu falar?)
32. Lêem livros raros, histórias para crianças e semiótica. (Cultura, oras. Não queremos ser apenas mais um rostinho bonito.)
33. Eles gastam horas incontáveis em seus espaços, rindo sozinhos, com seu computador (geralmente Mac). (Você faz isso lendo Te Dou um Dado. Só espero que não no Kibe Loco.)
34. Sua vida social depende de seus amigos e outro designer. (Ah… sua vida social não depende de seus amigos? E quanto a alguns deles serem designer… grandes mentes se atraem.)
35. A maioria é viciada em tecnologia, ou seja todo o dinheiro da família vai parar na Apple Store. (Ou em PS3, Xbox360, Tvs de Plasma. É melhor que se acabar em cachaça, né não?)
36. Eles gostam de camisas com estampas e alguma brincadeira sobre algo atual ou muito retrô. (Estilo… preciso desenhar?)
37. Todos tem suas lojas preferidas, que atendem o publico “Staile”. (É como braço…)
38. Eles viram psicopatas quando você diz que design é apenas desenho. (É, como Mozart é apenas barulhinho…)
39. Começam a rir sozinho quando pensam em como executar um job. (Nossa genialidade nos encanta…)
40. Fumam maconha! (Nem todos, epa aê! Alguns são caretões e a única dorga que curte é U2)
41. Sempre dizem que podem superar o trabalho dos outros. (A modéstia é superestimada)
42. Todos já foram ou cogitarão ser DJs (pelo menos uma vez). (Fiz um set de Reginaldo Rossi que ficou show!)
43. Costumam vender tudo que compram, livros, revistas, canetas, camisetas (cuidado você está a venda). (Pagando bem que mal que tem?)
44. Todos tem personalidade geeks e infantis. (Mentira seu feio, chato e bobo!)
45. Gostam de desenhos americanos ou japoneses e passarão horas assistindo. (E existe algum outro tipo de desenho?!)
46. Gostam de mudar de cidade, estado país o tempo todo. (Isso se chama viajar… Alguns não precisam, preferem fumar maconha)
47. Trabalham retocando foto de modelos e olhando mulheres em grande parte do seu tempo. (Só os sortudos…)
48. Assistem documentários e vão a museus o tempo todo, não importa o que seja. (Só aqueles que fumaram maconha demais)
49. Fumam Camel porque acham a carteira bonitinha. (Porra, se decidam…)
50. Tenha sempre um bom sonho, porque eles trabalham a noite. (Dominamos o mundo enquanto ele dorme…)

Extra

1. Não pode ver um folder com verniz localizado sem ficar o tempo todo passado o dedo em cima. (Podemos passar o dedo em outro lugar se vc deixar…)
2. Já fizeram ou tem vontade de fazer, ToyArt, Paper Toys. (Reclamam quando compramos, reclamos quando fazemos nossos próprios brinquedos)
3. Vão no MC só pra comprar um MClanche Feliz e ganhar os bonecos do desenho do momento (pixar ou billy e mandy). (Unir o útil ao agradável não lhe parece uma boa ideia?)
4. Enfeitam suas mesas com 200 bonecos de desenhos pixar, desenhos japoneses, etc. (Ah, se os ganhamos na Mc…)
5. São viciados em algum jogo, de preferência PES e MMO. (Melhor que maconha)
6. As 2 coisas que fazem perder o sono são: Muita preocupação (jobs em cima do time ou atrasados) ou muita inspiração (essa é melhor que redbull pra deixar acordado) – (muita inspiração, podia fazer uma piada com maconha mas vou deixar passar)
7. Tomam RedBull, Burn e outros energéticos. (Melhor que… deixa pra lá…)
8. Super tendência a bissexualidade em ambos sexo! (Papo pra boi dormir, entendemos muito bem o conceito de vetores…)
9. Quando estão em salas esperando por algo e lendo revistas, costumam virar a revista ao contrário para saber que agência produziu a campanha. (Na margem, leigo, na margem…)
10. Ficam irritados quando você fala sobre o estereótipo deles. (Porra de estereótipo!!!)

sexta-feira, fevereiro 5

Sobre o Fanatismo

É na relação paternalista que os fanáticos se criam. Pela visão unidimensional, linear, intolerante, tem gente se matando neste exato momento por besteiras e picuinhas que dão significado às vidas na Zumbilândia. Mas eis que um europeu do leste vem dar um ar de sua graça aqui por essas bandas. Altamente recomendável.

CRI! Agora que venha o AR...

É, recomecei um processo criativo. Tenho minhas razóes recursivas, elas sempre aparecem; entretudo é o tesão que me move. E peças belas como esta do vídeo abaixo.

our creative process/. 01 from Casey Warren | MIND CASTLE on Vimeo.

Sobre o Percurso

O nome Parkour vem do treinamento em ginática natural usado pelos bombeiros franceses. Daí pra juventude ousar e assumir a parte bombeiro das profissões básicas da sobrevivência humana foi um passo lógico. Todos somos ao menos um pouco bombeiros, detetives, policiais, médicos, professores, cientistas; o que varia é o grau.

Uma grande mazela da evolução ocidental é a externalidade que gera nos macaquinhos humanóides a ociosidade-obesidade mórbida. Ficaram acostumados com seus carros, açougues, biscoitos e telenovelas, sedativos pelo trabalho burocrático de 1/3 dos seus dias. Ainda bem que há os sobreviventes, indispensáveis no despertar do bicho-homem.

Afinal, amarula só brota uma época pequena do ano e nasceu erma e ¨inacessível¨. E com isso faz-se uma fogueira.

terça-feira, fevereiro 2

Reconhecer-se

É estressante estar com pensamentos gentis ou sem pensar -em ato de contemplação- e ouvir transeuntes com línguas afiadas profanando solitudes e calmarias com suas incapacidades, confundindo gentileza alheia com fraqueza. A eles um apocalipse, e a nós um samadhi com esse texto:


AS TRÊS PENEIRAS

Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:

_ O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

_ Três peneiras? – indagou o rapaz.

_ Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?

Arremata Sócrates:

_ Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
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